Poesia: Queijo de Coalho

Hoje, trazemos uma poesia de autoria de José Luiz Gomes, sobre o Queijo de Coalho, reproduzida no livro “História da Gastronomia do Rio Grande do Norte”, de autoria de minha amiga Maria Marluce Gomes (abril/2004).

QUEIJO DE COALHO – autor: José Luiz Gomes

  • Se fizermos uma análise
  • De culinária no sertão
  • Sabemos o que ali é produzido
  • E o que é feito de alimentação
  • São pratos e costumes que ainda hoje
  • Dão suportes a nossa tradição.
  • Do boi, tudo aproveita
  • Diversas iguarias se prepara
  • Do leite faz o queijo de coalho
  • Do couro se fabrica peças raras
  • A carne saborosa se consome
  • Que a nenhum alimento se iguala.
  • O queijo de coalho é produzido
  • Em escala doméstica ou industrial
  • Depois do leite já coalhado
  • Se escorre, tira o soro e põe o sal
  • Arruma no xinxo ou na prensa
  • Chegando ao processo final.
  • O queijo de coalho pode ser
  • Cru ou cozido
  • De qualquer maneira ele é
  • Com a mão ou na prensa exprimido
  • Seguindo boas normas de higiene 
  • Antes de ser consumido.

Como bem relata o poeta, o queijo de coalho tem origem da culinária do sertão, trata-se de uma iguaria e para ser produzido com qualidade, tem que seguir a Boas Normas  de Higiene, finaliza o autor do poema.

O QUEIJO DE COALHO ou QUEIJO COALHO é uma iguaria típica do Nordeste e representa a cultura, a tradição, história e gastronomia do povo nordestino. Viva o queijo de coalho!

Fonte: História da Gastronomia do Rio Grande do Norte. Maria Marluce Gomes, Natal-RN: Editora Alternativa, 2004.

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