Faec almeja o queijo Coalho do Vale do Jaguaribe reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (FAEC), Sr. Amílcar Silveira, formalizou uma solicitação ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para que reconheça o modo de fabricação tradicional do queijo Coalho artesanal do Vale do Jaguaribe, como um Patrimônio Histórico e Cultural do Brasil.

Cândido Henrique (IPHAN) e Amílcar Silveira (FAEC) – Foto crédito: FAEC

O documento foi entregue, na quinta-feira (28/07/2022), ao superintendente do IPHAN no Ceará, Sr. Cândido Henrique Aguiar e a expectativa é de que o processo de reconhecimento demore de um a três anos. “O queijo Coalho, produto tipicamente nordestino, já é consumido em todo o Brasil sendo sustento de milhares de produtores”, diz Amílcar Silveira. “Temos a convicção de que as raízes desse modo de produção devam ser resguardadas e preservadas”.

Segundo Cândido Henrique Aguiar, a solicitação da FAEC é a primeira iniciativa nesse sentido, no que concerne à produção do queijo Coalho, em âmbito nacional. A partir de agora, o Instituto realizará os estudos necessários para produzir um dossiê que será analisado pelo Conselho Nacional do Patrimônio Cultural, a quem cabe o reconhecimento.

“A partir do momento em que o modo de produção é reconhecido como patrimônio imaterial do Brasil, esse produto passa a ter um valor cultural, com condições de ser produzido sem as limitações legais relacionados a selos que são muitas vezes impeditivos à produção de queijos artesanais”, diz Cândido Henrique Aguiar. “Dependendo do envolvimento de todos, podemos ter, em um ano, todo esse processo praticamente concluído, podendo chegar a no máximo 3 anos”.

Hoje, o “Queijo Minas” é o único queijo reconhecido pelo IPHAN como Patrimônio Cultural do Brasil. O Modo Artesanal de Fazer Queijo de Minas, nas regiões do Serro, da Serra da Canastra e do Salitre, em Minas Gerais, foi inscrito no Livro de Registro dos Saberes, em junho de 2008. E o IPHAN está analisando uma solicitação da mesma natureza de um queijo produzido no Rio Grande do Sul.

Nossa opinião: Parabéns ao Presidente da FAEC, Sr. Amilcar Silveira pela iniciativa de levar adiante o reconhecimento do queijo Coalho artesanal, como um patrimônio imaterial junto ao IPHAN. Candido O queijo Coalho artesanal do Nordeste do Brasil tem mais de 400 anos de história e representa a cultura, tradição e gastronomia do Nordeste e do povo cearense.

Fonte: FAEC

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